“Nós passamos muito tempo fazendo o design de uma ponte e pouco tempo pensando nas pessoas que a atravessam” – Dr. Prabhjot Singh
Como designer, sua função é criar produtos que entreguem valor ao cliente e supram as expectativas e necessidades do usuário.
Se a gente parar para refletir em como conseguir isso, o caminho fica muito mais difícil se não exercitarmos a habilidade da empatia.
Continue lendo para entender o que empatia tem a ver com design e descobrir se você já tem os traços necessários para colocá-la em prática.
O que é empatia?
Resumidamente, empatia é a capacidade de entendermos uma pessoa a partir do ponto de vista dela – e não do nosso.
Sem preconceito, sem pensar que “sabemos mais”, sem orgulho, sem ego.
Já ouviu falar na expressão “calçar os sapatos do outro”?
Ela tem muito a ver com o que significa ter empatia: apenas quando vivemos na pele do outro podemos então entender a verdade pela qual ele vive, suas motivações, desejos, necessidades e medos.
Ouvir o que alguém tem a dizer de um ponto de partida livre de achismos pessoais não é fácil, mas é possível, especialmente com a prática.
O que empatia tem a ver com design?
Quando criamos projetos nos quais o usuário é o centro e foco de tudo, a presença ou ausência de empatia no processo criativo pode significar seu sucesso ou fracasso.
Afinal, como criar um produto funcional se não sabemos o que o usuário quer ou precisa?
Quando trabalhamos há um bom tempo com design, é bem fácil cairmos no que eu gosto de chamar de “piloto automático” e deixar nosso ego tomar conta das coisas.
O “achar que já sabe” ou pior: que sabe melhor do que o usuário, pode ser um dos maiores erros em design UX e UI.
Nossos achismos pessoais e a bolha em que estamos inseridos podem literalmente nos cegar para as oportunidades e soluções que nossos usuários realmente querem e precisam.
As mudanças profundas e verdadeiras só conseguem acontecer quando partimos desse ponto de vista.
É a empatia que cria laços de confiança, ajuda a entender por que estou criando esse produto, como ele será melhor utilizado pelo meu usuário, como poderá ser a distribuição e compartilhamento desse produto, a acelerar nossa tomada de decisões – e torná-las mais assertivas.
Sou um empata?
Preparamos um teste rápido com algumas atitudes que um designer pode tomar para exercitar a empatia.
Lembre-se: ela é uma habilidade que como qualquer outra, precisa ser exercitada e desenvolvida.
Se você chegar até o final e se der conta de que talvez não esteja ouvindo seu usuário como deveria, não se preocupe. Sempre podemos melhorar e passar a adotar condutas que tornem o nosso trabalho mais satisfatório.
Assinale as opções abaixo:
Em um projeto criativo, você…
[ ] Se preocupa (de verdade) com seu usuário
[ ] Abandona seu ego e coloca sua visão pessoal de lado
[ ] Sabe ouvir os problemas do usuário
[ ] Dedica tempo de qualidade para conhecê-lo
[ ] Entende a importância da acessibilidade no design
[ ] Sabe o que um UX ruim pode causar
[ ] Se pergunta constantemente “para QUEM estou criando este produto”?
Quantos pontos marcou?
Compartilha com a gente o seu insight sobre o que empatia tem a ver com design. Você já tinha conectado os dois conceitos antes?
Respostas de 2
Ótimo artigo!